Newsletter 02 – Enfermidades em suínos provocadas por milho deteriorado

Newsletter02a

Enfermidades em suínos provocadas por milho deteriorado

Por Randal Gomes
Diretor da Divisão de Suinocultura da IBERSAN

Há muito tempo suspeitava-se do envenenamento de suínos por toxinas de fungos, fato este que já foi cientificamente comprovado. Já foram catalogados diferentes tipos de fungos nos grãos, bem como os possíveis impactos e várias doenças ligadas à presença dos fungos que, ao contrário do que se pensa, não são estritamente de natureza tóxica, podendo apresentar diversos outros impactos negativos nos resultados zootécnicos.

No caso dos suínos intoxicados com milho deteriorado, os mesmos podem exibir síndromes agudas ou crônicas.

Os sintomas clínicos da doença aguda são animais doentes e o óbito, num período médio de dois dias ou menos. Os animais ficam deprimidos, inapetentes, e mostram sinais de fraqueza com oscilação dos membros posteriores. As mucosas ficam pálidas, mas a temperatura corporal mantém-se normal. Pode ainda apresentar perda de sangue pelo reto. Em certos casos pode-se ainda observar sintomas no sistema nervoso central, como exemplo animais escorando a cabeça em um canto ou pressionando contra a parede.

Já os animais afetados de forma crônica apresentam-se deprimidos, alguns deles caminhando com marcha rígida, têm pouca apetite e frequentemente se mantém afastados do rebanho, cabeça baixa, lombo dolorido e com os flancos encolhidos.

Diante das condições aqui expostas, e levando-se em conta o transporte e armazenagem de grãos no Brasil, é de suma importância a utilização de adsorventes de micotoxinas na ração de suínos, principalmente os que têm ação em meio seco (quando as condições de combate contra os fungos são ainda mais favoráveis, agindo preventivamente). Além disso, a escolha do adsorvente não deve ser pautada somente no preço por quilo do produto, uma vez que há vários diversos produtos no mercado que são compostos tão e somente por rochas ou argilas, mas que não apresentam o efeito esperado e necessário para combater as micotoxinas, por não terem a correta capacidade de absorver e adsorver (reter), tampouco quaisquer ações adicionais contra fungos.

Problemas com micotoxinas?
Conheça o ATOFIRST, o adsorvente de micotoxinas da IBERSAN

chamada atofirst2